Reportagem: Jacqueline Pontevedra
Revisão de texto: Alzira Neves

Durante esta semana, de 8 a 12 de maio, uma equipe de professores formadores que atua no Projeto “EAPE vai à Escola” organizou oficinas temáticas, de três horas, que podem ser realizadas em diferentes escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. Essa ação pedagógica, prevista no calendário escolar, integra a programação da Semana de Educação para a Vida 2023.

Para essa edição, o tema é Saúde e Ambiente no Cotidiano Escolar, pois a escola pode tanto promover o bem-estar, a saúde física e mental e o desenvolvimento emocional e cognitivo, quanto também o adoecimento e o sofrimento. Dessa forma, é importante reconhecer que as ações pedagógicas devem priorizar a qualidade de vida como fator predominante para a obtenção da aprendizagem.

Nesse contexto, na perspectiva da formação continuada, as oficinas ofertadas pela EAPE contribuem para que a temática seja trabalhada com a comunidade escolar. Comunicação não-violenta, cultura de paz, educação antirracista, diversidade na educação, preconceito e exclusão social, violência e políticas públicas, “Maria da Penha vai à Escola” são alguns dos temas abordados. As oficinas são ministradas às terças, quartas e quintas-feiras.

Para participar dessa ação, os responsáveis pelas escolas devem fazer a solicitação, por meio de um processo, no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), no formulário “EAPE vai à escola”. Orientações detalhadas sobre a programação da Semana de Educação para a Vida podem ser consultadas na Circular nº 112/2023 e neste documento orientador. A relação com as oficinas temáticas pode ser visualizada neste link.

Live Educativa

Além das oficinas, a EAPE vai realizou uma live sobre Prevenção e Cuidados em relação a Fogos de Artifício, no dia 10 de maio, às 9h, com transmissão pelo Canal do Youtube da EAPE para toda a comunidade escolar. “Essa temática é muito importante e necessária para educação. Trata-se também de mais uma campanha de cidadania e de ética para que possamos, por meio de ações educativas, sensibilizar, orientar e conscientizar toda a comunidade escolar. A live realizada integra a Semana de Educação para a Vida e é resultado de uma ação conjunta e social com outros órgãos e instituições para trabalharmos a conscientização e compreendermos as variadas questões relativas à prevenção e aos cuidados necessários ao uso dos povos de artifício no Distrito Federal”, explicou a Subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais da Educação, Maria das Graças de Paula Machado.

Para abordar o tema em aspectos históricos, culturais, financeiros, legais e também aqueles relativos aos perigos à saúde e aos sofrimentos gerados pela poluição sonora, algumas autoridades foram convidadas: o Subprocurador Geral do DF, Cláudio Aquino; a Chefe da Seção de Fiscalização da Divisão de Controle de Armas, Munições e Explosivos da Polícia Civil do Distrito Federal, Isabel Costa; o também policial civil, Jurandir Pereira e o representante do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), Marcos Paredes.

A mediação da live foi realizada pelo Gerente de Pesquisa, Avaliação e Formação Continuada dos Cursos de Gestão Escolar, Carreira Assistência, Orientação Educacional e Eixos Transversais – GOET, Wagner Lemos. E para garantir a acessibilidade, duas voluntárias participaram como intérpretes de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. Para realizar a transmissão ao vivo, uma equipe de profissionais da Gerência de Inovação, Tecnologia e Educação à Distância (GITEAD) foi responsável por esse trabalho técnico. Os interessados podem assistir a live no seguinte endereço https://www.youtube.com/watch?v=LUV4IFtG6H8

Fundamentação legal

A Lei Federal nº 11.988, de 27 de julho de 2009 atribui a todas as escolas de ensino fundamental e médio da rede pública do país a incumbência de realizar “em período a ser determinado pelas Secretarias Estaduais de Educação, a atividade denominada Semana de Educação para a Vida”.

Essa semana tem por objetivo discutir e trabalhar matérias que não constam obrigatoriamente no currículo como temas transversais: meio ambiente, sexualidade, pluralidade cultural, saúde, ética e trabalho e consumo.

Além disso, de acordo com o documento, as matérias podem ser ministradas sob a forma de seminários, palestras, exposições, visitas, vídeos-filmes, entre outras possibilidades. Com essas atividades, os estudantes podem ser os protagonistas do próprio aprendizado.